Continuando...
Flávia Alessandra, mero detalhe. Excelente atriz, como todo ator ou atriz que veste ou não veste uma personagem. A questão que eu quero discutir aqui é outra. Mais uma vez um exemplo da sociedade do espetáculo.
Muito bem, este é o bordão do Márcio Rodrigo, mas segundo o título deste texto, mais um bordão de Aguinaldo Silva. E descreve explicitamente, como a sociedade mudou radicalmente. Pode até ser um processo, mas os noveleiros de plantão não se incomodam mais em ver o sexo extremamente visível, agora neste bordel sem paredes. Afinal o Wolf Maya e o Aguinaldo, nos levam para conhecermos, o interior deste bordel. Pode ser caso de infarte para um dos personagens, mas motivo de risos e desejos insólitos para o espectador. O pico de audiência e pênis em plantão, literalmente sobem para o alto ao compartilhar a visão do autor na discusão de tabus antigos.
Inevitavelmente é fácil de encontrar o sexo, quando quisermos, não mais na boca do lixo, e sim as 21:00 hs e não às 20:00hs, como dizem o popular. E neste quesito, Aguinaldo explora seu dom para desenvolver o apelo ao tema, como o público deseja. Eles querem espiar, apreciar isto na trama. Hoje em dia faz parte e virou modinha, tanto na novela, como na vida real, as donas de casa e as mulheres que também trabalham fora, fazer um striptease com o melhor do espetáculo erótico, para deixar seus maridos de queixo caído, com o pinto levantado e satisfeitos por terem gozado do show. Mais do que isto, o sexo de certa forma, esta mais arbitrariamente discutido. Bem ou mau, como duas caras, é um fato e não apenas fictício, de que, algo de caráter tão pessoal e particular , como diria Pedro Almodóvar (famoso cineasta espanhol) "Quando se coloca o genital em questão, tudo é muito pessoal", seja, hoje, algo nada pessoal. Mesmo se tratando de colocar as partes íntimas em tudo. E sim, atualmente a televisão, e os demais meios de comunicação convergidos e hibridizados, andam colocando os órgãos genitais em tudo. E daqui a pouco não vai mais ter uma tarja preta para cobrir os pêlos pubianos e outros lugares estratégicos.
Rodrigo Mendes
4 comentários:
É.... Hum... TIpo...
Rodrigo Mendes? Aquele que senta na fileira da parede e que quase nunca fala??
Nossa... Tô pasma!! Você não apenas falou (muito bem) da sociedade-espetáculo com relação ao sexo nas telinhas, como o seu texto ficou um próprio "espetáculo" também.
Gostei... E te juro, jamais imaginaria que vc fala palavrão (tá, já os li em postagens anteriores, maaaas...) rssss
PS.: O "palavriado" deu um toque todo especial, viu?! 'Dorei!!!!
Rô... achei mto interessante seu txt. O tema causa polêmica msm.
Mas voceê poderia ser mais moderado com as palavras.
O blog é sobre Convergência de Mídias, não de sexologia!! =/
(opinião master pessoal)
Até amanhã
Beijo =*
Encontrei um membro do blog de vocês na feira do Estudante (Andreza)e vim dar uma conferida ....
Muito bem usados os trocadilhos e as ironias neste post.Eu, há um bom tempo, sou contra as novelas mas agora a baixaria tomou conta mesmo... O problema é saber que isso só acontece porque a "audiência" permite. Esse é o reflexo do público brasileiro.
Mas, a esperança é a última que morre e textos denunciantes com ironia sempre chamam mais atenção
Parabéns!!
Nossa... com certeza o palavriado deu um "toque" a mais no seu texto, afinal um texto com o titulo: " descendo pelo cano e dançando em cima do queijo", coisa comportada q não ia ser né? Muito legal!
Não digo polemico, mas sim ousado...
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