quarta-feira, 26 de março de 2008

O poder da marca : 190 hambúrgueres por segundo



Continuando...

Quando eu era criança adorava ir ao MC. Tinha aqueles brinquedinhos maneiros no McLanche Feliz, tinha a coca-cola, o McFritas, eu só pedia para a minha tia tirar o picles (mais hoje eu adoro!). Essa cadeia de restaurantes conhecida como fast-food surgiu nos Estados Unidos , em abril de 1955 ,em Illinois, num ponto de passagem da estrada Rota 66 , (San Bernardino) e é o berço do serviço de Drive-Thru . Existe um documentário que critica essa "cadeia de restaurantes", e principalmente a mãe deles (o Mc), bem divertido ; Super Size Me - A Dieta do Palhaço de Morgan Spurlock, o cara passa trinta dias comendo fast-food, engorda cerca de doze quilos e aumenta o nível de seu colesterol. Recomendo assistam!

Muito bem... agora o que isto tem haver com o que estamos discutindo neste semestre, em comunicação comparada? Resposta: já que a própria disciplina é tão híbrida quanto tudo já mencionado, pelo fato de inter-relacionar Teoria da comunicação com Filosofia e afins, observo que, além do Mc ter um infundível poder midiático da marca, por ventura,consegue "hibridizar" sua marca com outra grande imagem da cultura de massas; a coca-cola (já dita por mim anteriormente), ou seja, com tanta imagem de poder tamanha, é sem dúvida o motivo do sucesso deste modo de viver americano. Eles vendem essa imagem ao redor do mundo, o mundo por sua vez, adota a idéia, modifica algumas coisas, mas no fim é o mesmo sistema métrico. Big Mac no Brasil também é o mesmo nome nos EUA .As propagandas do Mcdonald´s, são obviamente extremamente sedutoras, em um cenário do espetáculo. sem delongas , creio que o Mc surgiu juntamente ao início desta cultura de massas, que melhor entendemos hoje, alguns anos depois da revolução da indústria e da era mecânica. Afinal tudo lá é produzido por máquinas que "conservam" a maioria dos lanches e que são eficientes em fabricar em grande número (como uma linha de produção mesmo, deve ser tão chato e bitolado quanto apertar parafuso). Imaginem, comigo, além de tocar nosso inconsciente para saborearmos o gosto de seus hambúrgueres (outro gosto do século XX, que me entorpece, não conheço nenhuma outra cadeia de comida rápida com aquele "sabor" misterioso dos sandubas do Mc), eles ainda tem em mãos , a tecnologia da extensão humana, tudo de primeira linha. Se fosse apenas a imagem do M que fizesse do Mcdonald´s o que ele é. Mas não é! Há envolto desta indústria, justamente o crescimento "mecânico" que expandio a franquia neste mundão globalizado e imagético...

continua...

Rodrigo Mendes

Foto:http://www.brainstorm9.com.br/2006/05/17/ronald-it-mcdon/


2 comentários:

Erick F.Silva disse...

Aee Rodrigão , achei um tanto quanto interessante seu post do mc.Como á da coca também.Vo fazer um comentário aqui para os dois pois meio que , uma tem a ver com um outro.
Como você citou bem sobre o "M" do mc donalds ,uma coisa que o professor podia ter citado ,e seria interessante abordar aqui, é a questão das "cores". O que muita gente não sabe é que as cores do mc donalds , assim como a cor do rótlo da coca-cola, exercem mais influência quanto imaginamos . As cores amarela e vermelha , (no caso dos produtos alimenticios), ativam zonas no nosso cérebro que estimulam a fome .

hahahaha Quantas vezes você nem estava com fome , passou em frente ao MC e ficou afim de comer algo ?



Mas um post excelente tá de parabéns ;D

Rodrigo Mendes disse...

Gostei do seu comentário. E como tem mesmo, as cores nos estimulan.

Ótimo ponto de vista!