Cartas de Iwo Jima foi feito junto com A Conquista da Honra, pelo experiente diretor Clint Eastwood, sobre a mesma batalha de Iwo Jima, porém sob pontos de vistas diferentes.
A partir de centenas das Cartas de Iwo Jima, escritas por soldados japoneses durante uma batalha, na Segunda Guerra, se pôde perceber o que se passou com o exército enquanto lutava para manter a estratégica ilha em seu poder. Os americanos precisavam dominar Iwo Jima para avançar contra o Japão, que estava em desvantagem tecnológica e física, mas que contava com o amor de seus moradores pela pátria e pelo imperador e a disposição de morrer por eles.
Mais do que uma ilha, Iwo Jima e sua defesa estão relacionadas ao futuro do império japonês.
Não havia a menor chance dos soldados japoneses ganharem aquela guerra, entretanto, os japoneses certos de seu objetivo e estrategicamente direcionados, deram muito trabalho para os americanos, que chegaram prontos para um combate mortal em um verdadeiro inferno, pois, imagine o que deve ter sido a sensação de lutar num lugar impregnado pelo cheiro de enxofre e de carne humana queimada, acompanhado do som intermitente de tiros e explosões.
Milhares de pessoas de ambos os lados morreram por causa desse conflito. Foi uma guerra que mudou para sempre a história tanto dos Estados Unidos quanto do Japão.
As imagens desse espetáculo preparado para ser uma demonstração triunfante do poderio militar americano podem facilmente se converter em um espetáculo da arrogância e brutalidade dos Estados Unidos.
“A primeira vítima de toda e qualquer guerra é sempre a Verdade”. A frase – atribuída ao senador norte-americano Hiram Johnson, em 1917.
Um abraço,
Marcos Bortolato.
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